Medo
sentimos uma grande força dentro de nós ,tão poderosa que nos derrota e pode atingi quem amamos ,ele ,a força ,nos faz sentir inseguros nos deixa desorientados sem saber pra onde correr ,quando tentamos fugir tão tenho mas nenhuma saída .fico parado tentando me esconder do que não vejo do que não sinto :é o medo.
Doce Vampiro
Sereno, frio e sóbrio chegou à mim e apenas poucas palavras que me dissestes me deixastes enfeitiçada. Aquelas palavras ecoaram pela minha mente durante semanas.Descobri que voce tem o perfeito dom de conquistar as pessoas, mais comigo foi mais profundo, simplesmente não sou forte o suficiente para resistir a ele.Olhos que brilhavam tanto que ofuscava o discreto brilho da pele que esta era como veludo, onde minhas mãos se perdiam passeando pelo seu corpo, cabelo escuro e longo, lábios tão perfeitos que fazia onde só aumentar o meu desejo de tocá-los com os meus, um corpo frio que apenas aguardava por mim.Quero passar uma eternidade ouvindo apenas o tom rouco da sua voz chamando meu nome.me ensina a não me apaixonar, me ensina a não querer sentir seu cheiro, seu toque, seu beijo, seu corpo frio me abraçando...pode ser tarde demais para eu aprender.Quero sua alma entrelaçada à minha e seus olhos vermelhos fixados somente a mim. Vou lutar para conseguir ressuscitar esse coração que não bate mais, vou lutar até o fim, até que o meu coração pare de bater.
Pensamentos à Noite
Mais um dia a minguar
Apenas fecho meus olhos, sem me queixar
O sol se recolhe em sua modéstia
Enquanto os grilos cantam minha moléstia
A escuridão, sobre a terra, vem pairando,
Abrindo caminho para a noite que vem chegando
Com a noite, muita coisa também vêm
Pensamentos, sentimentos e outros mistérios do além
Afaga, apaga, o dia que passou
Alivia, resfria, a dor que ficou
Minha alma inquieta se debate em meu corpo
O silêncio é, para a mente, um estorvo,
Feito a lâmina que flagela a arte
E o fogo que, na pele, arde
Fiéis declamam em preces seus pedidos
Insanos a verem elefantes coloridos
Tudo, o gigante universo
Com o amargo da língua, verso
Meus olhos de insônia nunca repousam
Remorsos, sobre meu travesseiro, pousam
Feito abutres ansiosos por minha carcaça
Por meu canto funesto, ode à desgraça
Eis que assim fui criada
Essa é minha natureza forjada
Na ponta da língua, está minha amargura
Uma pitada de veneno, e outra, de loucura
A noite está a clamar
A mente, pesada, põe-se a versar
Feito um corpo inquieto a bailar
Sem nenhuma música para dançar
A noite tem pressa,
Pois a inspiração passa bem depressa
As mãos furiosas mancham o papel
Feito estrelas violando o escuro do céu
Registram as peripécias ditadas pela mente,
Dando à luz a palavra, repentinamente
E assim, pensamentos criam vida
Contam, remontam a história vivida
Pelas janelas da alma se propagam
E de lábios em lábios, vagam
Por onde cães inquietos louvam a lua
E quando menos se percebe, invadem a rua.
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